O Ministério da Saúde negociou a compra de 38 milhões de doses da vacina, que chegariam apenas no terceiro trimestre, mas a pasta conseguiu antecipar 1,5 milhão de doses.
Nas últimas semanas, Senadores, Deputados Federais, Estaduais e o Governador do Estado vêm buscando incansavelmente conquistar uma quantidade maior de imunizantes para o Estado de Mato Grosso do Sul. O Brasil recebeu nesta terça- feira (22/06) 1,5 milhão de doses da Vacina Janssen que é dose única.
A Câmara Municipal de Maracaju através do Presidente Robert Ziemann, já encaminhou oficio ao Ministro da Saúde Marcelo Queiroga e também ao secretário de Saúde Geraldo Resende, solicitando uma quantidade maior a nossa população, no intuito de auxiliar na aceleração das faixas etárias na cidade. Em cumprimento de agenda em Campo Grande reforçou o pedido de apoio a Deputada Federal, Rose Modesto, que afirmou que vai acompanhar de perto a distribuição e que tem trabalhado em prol de garantir pra MS uma quantidade maior.
O governador Reinaldo Azambuja destaca que após serem distribuídas em todo o país pelo Ministério da Saúde, compete ao estado repassar aos municípios. Mato Grosso do Sul segue fazendo a vacinação com eficiência e agilidade com as primeiras colocações no ranking dos estados.
A Senadora Simone Tebet destacou na semana passada, que cerca de 38,5 mil doses serão destinadas ao MS e que a bancada solicitou a reserva de contingência, mais 126 mil doses para nosso estado.
Entenda como funciona a Janssen.
A vacina anticovid desenvolvida pelo laboratório belga Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson, é a única administrada em uma dose. O imunizante apresenta 66,9% de eficácia para proteger contra casos leves e moderados, e 76,7% para casos graves.
O imunizante já recebeu da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a aprovação para uso emergencial no Brasil e pode ser aplicada em pessoas com mais de 18 anos de idade.
No caso da vacina da Johnson, foi verificado que com apenas uma dose ele já atingia a eficácia necessária para sua aprovação de uso, que é de no mínimo 50%, de acordo com as recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde).
O Ministério da Saúde negociou a compra de 38 milhões de doses da vacina, que chegariam apenas no terceiro trimestre, mas a pasta conseguiu antecipar 1,5 milhão de doses, que desembarcaram na manhã de hoje em São Paulo. A expectativa era de antecipação de 3 milhões de doses, que chegariam na semana passada, mas o envio ao Brasil foi adiado.
Assim como a Sputnik V e a vacina da AstraZeneca, o imunizante da Johnson é produzido por meio da tecnologia de adenovírus humano como vetor. Neste caso, é usado um adenovírus que causa resfriado comum que, ao ser modificado para desenvolver a vacina, não se replica e não causa resfriado. Conforme descrito pela Janssen, um pedaço da proteína (S) do coronavírus é colocado dentro do adenovírus, que funciona como um transportador. Quando a pessoa recebe o imunizante, o corpo inicia um processo de defesa e produz anticorpos contra aquele invasor, o que cria uma memória no corpo contra o coronavírus.
No Brasil, o imunizante está na terceira e última fase de testes, com 8.822 voluntários. O laboratório responsável também recebeu a autorização para testar o imunizante em bebês, crianças, adolescentes e grávidas, segundo a Anvisa.
Fonte: Câmara Municipal
Autor: Assessoria de Comunicação
Local: Maracaju - MS