A Câmara de Maracaju aderiu mais esta campanha no intuito de promover políticas públicas para combater o suicídio.
São registrados mais de 13 mil suicídios todos os anos no Brasil e mais de 01 milhão no mundo. Trata-se de uma triste realidade, que registra cada vez mais casos, principalmente entre os jovens. Cerca de 96,8% dos casos de suicídio estavam relacionados a transtornos mentais. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e abuso de substâncias.
É comum que em situações de crises, especialmente se a pessoa tem uma doença mental, surjam pensamentos de morte e mesmo de suicídio. No entanto, felizmente, a imensa maioria das pessoas que pensa em suicídio encontra melhores modos de lidar com os problemas e superá-los. Para isso, é essencial identificar o problema e buscar os diversos modos saudáveis e construtivos de enfrentá-lo.
Existem alguns fatores que aumentam o risco de suicídio.
Abuso sexual na infância
Alta recente de internação psiquiátrica
Doenças incapacitantes
Impulsividade/Agressividade
Isolamento Social
Suicídio na família
Tentativa prévia
Doenças mentais
Toda pessoa tem alguns fatores protetivos e alguns fatores de risco para o suicídio. Sendo assim, na prevenção ao suicídio, várias medidas podem ser tomadas para aumentar os fatores de proteção e diminuir os de risco.
Aumentar contato com familiares e amigos
Buscar e seguir tratamento adequado para doença mental
Envolvimento em atividades religiosas ou espirituais
Iniciar atividades prazerosas ou que tenham significado para a pessoa, como trabalho voluntário e/ou hobbies.
Reduzir ou evitar o uso de álcool e outras drogas
Existem alguns fatores relacionados à vida de uma pessoa, que podem atuar como proteção para o suicídio.
Ausência de doença mental
Autoestima elevada
Bom suporte familiar
Capacidade de adaptação positiva
Capacidade de resolução de problemas
Estar empregado Realização de pré-natal
Laços sociais bem estabelecidos com amigos e familiares
Relação terapêutica positiva
Frequência a atividades religiosas
Ter sentido existencial
Senso de responsabilidade com a família
Ter crianças em casa
O médico que cuida das doenças mentais é o psiquiatra. Assim como os outros médicos, ele é formado em medicina e se especializa em psiquiatria por meio da residência médica ou possui título de especialista pela ABP/AMB. A consulta com um psiquiatra é igual às outras.
É feita uma entrevista sobre os sintomas e, se o médico achar necessário, ele vai solicitar exames clínicos e indicar o tratamento, que pode ser farmacológico ou psicoterápico. Tudo depende do quadro do paciente.
Existem muitas doenças mentais e para cada uma existe um tratamento adequado, seja para depressão, transtornos ansiosos, alimentares, dependência química, dentre outras. Mas é importante ressaltar que há tratamentos eficazes.
Se você está incomodado (a) com seus pensamentos, sentimentos ou comportamento, é fundamental que você procure um psiquiatra para buscar informações. Com o tratamento adequado você pode melhorar muito a sua qualidade de vida.
Doença mental não é uma sentença. Há tratamentos eficazes.
VOCÊ É MUITO IMPORTANTE, CUIDE-SE.